A Confederação Brasileira de Cinofilia comunica a importância de se ter um cão com pedigree avaliado por eles, evitando assim problemas futuros com seu animal de estimação, melhorando a raça, evitando a consangüinidade, taras genéticas, displasia coxofemorais entre outras.
Pedigree é o registro genealógico de um cão de raça pura. No Brasil o chamamos de Registro Geral (RG). Ele é atribuído aos filhotes de dois cães, ambos com RG, pelo canil onde nasceram filiado a CBKC.
Este criador preenche um mapa de ninhada no Kennel Clube, uma sociedade civil de direito privado sem fins econômicos, com sede, domicílio e foro.
Neste “mapa” constam informações como nome da raça, do criador, do canil, dos pais, data de nascimento e nomes dos filhotes, acrescidos do nome do canil (o nome do canil será sempre o sobrenome dos filhotes), constam também as cores dos filhotes de acordo com cada raça. Este mapa de ninhada é encaminhado pelo clube da cidade à Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC), com sede no Rio de Janeiro. A CBKC emite o pedigree para cada um dos filhotes, com toda a sua árvore genealógica até a terceira geração.
Para saber se um cão tem pedigree o proprietário deverá ter o respectivo RG do cão. Aos cães sem pedigree, se o proprietário quiser registrá-lo deverá levá-lo até um local em que esteja acontecendo uma Exposição de Beleza de Cães de Raça Pura e solicitar que três juízes especializados em raças caninas examinem o cão de acordo com padrões internacionais, e assim que aprovado o cão passa a ter um certificado de Pureza Racial, este chamado de CPR.
Neste documento os campos referentes à sua filiação ficam em branco, campos estes que somente ficaram completos na terceira geração do cão, quando então passam a ter RG com sua árvore genealógica completa.
Nem toda raça pode ter um pedigree, somente as raças oficialmente reconhecida pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) filiada a Federação Cinófila Internacional (FCI), com sede na Bélgica.
Hoje há em torno de 350 raças mundialmente reconhecidas.